25/03/2023 às 18h23min - Atualizada em 25/03/2023 às 18h23min
Mutirão contra a dengue elimina potenciais criadouros em Anaurilândia e Quebracho
Ação da Secretaria de Saúde aconteceu na última semana e teve como meta eliminação dos focos das larvas do mosquito Aedes aegypti
Por: Idelfonso Alves - Redação: JCA ANAURILÂNDIA
Fonte: Assecom PMA
Agentes fizeram um pente fino na cidade / Foto: Divulgação A Secretaria Municipal da Saúde de Anaurilândia, por meio da Coordenadoria de Endemias, informou nesta segunda-feira (20) que eliminou potenciais criadouros do mosquito transmissor da dengue na sede do município e no distrito do Quebracho.
A ação, que contou com os agentes de combate a endemias e teve o apoio dos agentes comunitários de saúde em uma força tarefa para eliminação dos focos do mosquito da dengue, terminou na sexta-feira 17.
Entre os materiais vistoriados durante o mutirão estavam latas, garrafas plásticas, carcaças de eletrodomésticos e pneus.
De janeiro até o momento, Anaurilândia registrou vários casos de dengue. Segundo o chefe de endemias do município, Valdir Pereira, é imprescindível que a população atue para diminuir a quantidade de casos na cidade, cuidando bem de seu quintal, não acumulando lixos que possam se tornar um potencial criadouro do mosquito causador da dengue.
“O meu recado é que a população faça o que a gente vem pedindo há muito tempo: verifique uma vez por semana, no mínimo, sua residência. Se a população entrar nessa luta com a gente, a gente vai conseguir controlar o Aedes muito mais do que a gente controla hoje,” disse Valdir.
O secretário de saúde, Guilherme Zandonadi, afirma que a população precisa entender a gravidade da dengue. “Temos que acabar com o foco porque a dengue mata. Então precisamos nos unir para que o munícipe entenda que não podemos deixar água parada”, afirma o secretário.
Guilherme ressaltou ainda que agora no período das chuvas a atenção tem que ser redobrada com as calhas. Afinal, todo lugar que acumula água pode ser foco do mosquito. Para o secretário de saúde, a população não tem que ter apenas consciência, ela precisa agir. “Além dele se reproduzir em água limpa, ele também se reproduz em água da chuva. Qualquer material pode servir, uma tampinha de garrafa que acumular água pode servir como criadouro. Uma sacola plástica jogada, o fato dela estar embrulhada já é o suficiente para ela criar água e também torna-se um criadouro. Nós queremos que a população tenha uma consciência”, concluiu o secretário de saúde.