06/05/2024 às 13h46min - Atualizada em 06/05/2024 às 13h46min
Vai tarde? MS deve se despedir de onda de calor após 9 dias de altas temperaturas
Está prevista a aproximação de uma nova frente fria, que pode favorecer chuvas isoladas
Por: FáBIO ORUê / Midiamax - Redação: JCA ANAURILÂNDIA
Fonte: Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia)
Foto: Elson Souza Desde o dia 27 de abril Mato Grosso do Sul vive uma grande onda de calor com altas temperaturas. Esse bloqueio atmosférico é considerado o mais intenso em termos de duração. Entretanto, para o alívio de todos, a onda deve ir embora nesta segunda-feira (6).
Isso é o que prevê o alerta vermelho do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) para o Estado. Entretanto, vale lembrar que o instituto renovou o aviso por duas vezes.
Mato Grosso do Sul deve completar 9 dias sob efeito da onda de calor, que impede a chegada de frentes frias, que derrubem as temperaturas ou provoquem chuva. Não há previsão de precipitações significativas nas duas primeiras semanas de maio em Mato Grosso do Sul.
O aviso do Inmet é de grande perigo em todos os 79 municípios, com risco à saúde e de incêndios florestais. Neste período, a temperatura fica 5°C acima da média. Diferente das últimas ondas de calor a atingir o Estado, dessa vez as características são de temperaturas não tão altas e umidade do ar baixa.
Chuvas tímidas
Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), está prevista a aproximação de uma nova frente fria, que pode favorecer chuvas isoladas e ameno nas temperaturas apenas na região do extremo sul e no sudoeste do Estado.
A intensa massa de ar quente e seco deverá impedir o avanço dessa frente fria para o restante dos municípios. Apesar disso, o transporte de calor e umidade, combinado a um sistema de baixa pressão atmosférica no Paraguai, podem favorecer a formação de instabilidades.
Na média histórica da precipitação acumulada, esperada para o trimestre de maio a julho, as chuvas variam entre 50 e 200 mm na metade norte e nas regiões sul, sudeste e sudoeste entre 200 a 400 mm. Por outro lado, nas regiões noroeste e nordeste do Estado a precipitação acumulada varia entre 50 e 100 mm.
Segundo o modelo de monitoramento, os índices de precipitação acumulada para o trimestre indicam que as chuvas ficarão abaixo da média histórica no Estado.